A preguiça significa um comportamento que demonstra ociosidade. Está também relacionada com descuido, moleza, ou lentidão em praticar qualquer ação. Surge na forma de cansaço quando se torna prolongado. O repouso apresenta-se como anormal, quando o indivíduo passa por um período longo de horas no leito.

O descanso é necessário para o refazimento das energias do corpo que se acham em exaustão.

A Preguiça além do Senso ComumA preguiça pode expressar-se, quando a pessoa se permite muitas horas de sono, mesmo após ter dormido o suficiente para o seu refazimento, continuando no leito.

Lentamente, essa conduta faz-se enfermiça, gerando conflitos psicológicos, em face das ideias perturbadoras de que não se é pessoa de valor, de que nada lhe acontece de bom, de que não é merecedor, etc.

Gerando um mecanismo de autodestruição em face dos pensamentos pessimista que impulsiona, cada vez mais, a situações de negatividade e de ressentimento, contribuindo para a baixa autoestima.

O indivíduo adquiri comportamento retraído e de isolamento, evitando qualquer tipo de estímulo que a possa lhe tirar de sua zona de conforto.

A Preguiça conduz a diversas dificuldades tanto físicas como emocionais como: a flacidez muscular, raciocínio lento, distúrbio de linguagem e de locomoção, dificuldades respiratórias, digestivas e o mau humor, podendo a chegar a perder o entusiasmo pela vida, sem motivação para realizar qualquer esforço.

O tédio e a falta de ideal reflete-se na indiferença com que encara quaisquer acontecimentos, achando-se incapacitado para qualquer tarefa que se lhe solicita. O desinteresse é uma forma de morte do idealismo, não desejando envolver-se com nada ou ninguém, distanciando-se, cada vez mais do grupo familiar e social.

Podendo, esse comportamento ser fruto da decepção, decorrente do excesso de autojulgamento.

A Preguiça além do Senso Comum

Causando-lhe o sentimento de ressentimento, culpando aos outros ou a si mesmo o seu estado enfermiço. A preguiça prolongada pode torna-se transtorno de depressão, comportamento de desconfortos e ansiedade.

A preguiça não é somente como algo enfadonho e monótono, podendo ir muito além do comodismo, ela desestrutura o indivíduo e a família, complicando mais o quadro porque bloqueia a percepção dos próprios deveres.

A preguiça prejudica a autoconfiança e destrói as possibilidades de pronta recuperação.

Quando a pessoa começa a sentir a vergonha pela inutilidade existencial, se dá o início ao trabalho de renovação íntima e ao desejo de reconquistar, o bem-estar, pela realização pessoal.

Patrícia Toniote

Graduação em Psicologia pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) CRP 12/15543

Vamos aqui resumir em alguns passos a PSICOEDUCAÇÃO:

1Manejo adequado das emoções.
O modo como os cuidadores reagem às emoções da criança é um fator muitoLidar com Emoções
importante. Ignorar ou minimizar frequentemente o sentimento de uma criança resulta em aumento de ansiedade e depressão no futuro; reagir com raiva
prejudica o vínculo e está relacionado a problemas de comportamento externalizante e invalidar ou criticar a expressão da criança afeta negativamente toda a regulação emocional da criança (Caminha, Soares e Kreitchman, 2011).

2. Tempo de chão
Tempo de chão é simplesmente um tempo que pais ou responsáveis dedicam a
brincar com a criança no chão (ou em qualquer lugar, se a criança for maior), seguindo a liderança dela, por no mínimo 10 minutos. Quando os pais Tempo de chãoseguem a liderança da criança em seu brinquedo, os pais desfrutam de oportunidades de verem comportamentos positivos em seu filho e prestam atenção a eles; os pais podem ignorar comportamentos moderadamente inadequados. É preciso tomar cuidado para os pais não controlarem a brincadeira. Permitir que a criança assuma o comando minimiza as
oportunidades para desobediência (Friedberg e McClure, 2004).

 

 

 

3. Dormir: dificuldades das crianças
No que se refere às dificuldades de dormir de crianças mais velhas, a utilização de técnicas de higiene do sono têm se mostrado muito úteis. As seguintes técnicas podem ser usadas nesse caso:Tempo de Durmir
A. Estabelecer uma rotina que deve começar de 30 a 60 minutos antes do
horário em que a criança costuma dormir; *
B. Dar um banho morno antes de colocar a criança na cama; *
C. Para crianças com medo de dormir, ler histórias e conversar de forma
positiva sobre os medos; *
D. Adequar o ambiente da criança em termos de temperatura adequada (em
torno de 24º), baixa luminosidade, pouco barulho e sem televisão no quarto;
E. Estabelecer uma hora fixa para acordar; *
F. Cuidar da alimentação no período da noite (p. ex. evitar alimentos
pesados ou com cafeína; *
G. Incorporar a realização de atividades físicas durante o dia, mas não
logo antes de dormir (pelo menos três horas antes) *
*(Caminha, Soares e Kreitchman, 2011).*

Mais informações e agendamentos: R2 Psicologia (47) 99122-0226
Conheça nosso Corpo Clínico e os profissonais que atuam na abordagem TCC: https://www.r2psicologia.com.br/corpo-clinico/

Dra Mônica - R2 Psicologia

Monica dos Santos Nascimento

Pós-graduação em Neuropsicologia Clínica pelo Censupeg de Joinville em andamento.
Graduação em Psicologia pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE).
CRP 12/15528

Como se forma o sintoma?

Antes de entender como o sintoma se constitui, é necessário introduzir outro conceito freudiano, a pulsão.

Pulsão- Processo dinâmico que consiste numa pressão ou força que faz o organismo tender para um objetivo. Segundo Freud, uma pulsão tem a sua fonte numa excitação corporal; Seu objetivo ou meta é suprimir o estado de tensão que reina na fonte pulsional; É no objeto ou graças a ele que a pulsão pode atingir suas metas. (Laplanches e Pontalis, 1995 p.394)

Brevemente, para um entendimento rápido, lê-se a pulsão como um “combustível” para a vida (ou morte), seria ela, nossas relações com o mundo e nós mesmos. Energias psíquicas são geradas pela pulsão e precisam ser escoadas através do aparelho de princípio de prazer-desprazer em uma descarga de sofrimento ou satisfação.

Essas duas forças, buscam o equilíbrio- descarga do prazer vs a retenção do prazer- evitando a “overdose” de prazer. Como por exemplo: Comer…comer…comer…. Sem a saciedade do alimento. A energia acima do limiar é sentida como desprazer e a energia constante é igual a prazer. Assim, a função do corpo é ordenar as energias em intensidades, evitando acúmulos.Formação de Sintomas

A pulsão pede um objeto, mas que não é especifico, mas que se liga a pulsão pela sua peculiar aptidão para possibilitar a satisfação, que está ligada a história do sujeito, aos seus desejos e fantasias. O objeto não é concebido como uma coisa do mundo que se oferece a percepção mas como uma síntese de representações que Freud denomina de “representação-objeto” […] (Noll, Sonia Maria, 2017)

Este objeto, lembrando entre parênteses, não satisfará a pulsão, este serve para marcar uma falta. Para a pulsão o objeto estará sempre perdido.

Uma fixação no ego ocorre quando a pulsão se liga fortemente ao objeto, gerando uma satisfação estranha e dolorosa, porém, onde se obtém prazer. Essa satisfação desequilibra as energias e regride a uma situação traumática que não tem nome.

O ego expulsa a pulsão fixada, afim de eliminar o desprazer do trauma. A esse processo chamamos de recalque. O conteúdo recalcado quer retornar à consciência, porém é impedido e disfarça-se em fantasia, esta que tem papel fundamental na formação do sintoma por conservar as representações dos primeiros objetos traumáticos agora deslocados e condensados. A Fantasia dá um novo caminho ao trauma através do sintoma, por isto, agora o sujeito passa a apresentar medo de elevador, borboletas, compulsão por comer, sem um motivo aparente, disfarçando o trauma (pulsão) original. Exemplo: O sintoma de um medo inexplicável de altura, não está propriamente relacionado altura em si, mas relaciona-se com um trauma vivido anteriormente onde o inconsciente recalcou (para proteção desse sujeito) o conteúdo original, entretanto, a pulsão desse trauma faz pressão a consciência para retornar. Como esta barrada pelo recalque, disfarça-se em fantasia de altura sinalizando ao sujeito que seu trauma esta envolto nessa situação.

Formação de Sintomas

 

Tomando o medo de altura como objeto de análise, paciente e analista podem chegar ao trauma original investigando o que a altura em si representa ao paciente, e só assim, eliminar o sintoma. Ignorar o sintoma, não o faz desaparecer, apenas o camufla e faz ressurgir em broto de flor.

Portanto, sintoma não é a causa em si e não deve então, ser prontamente eliminado. Se utilizará deste com fio condutor de analise até o objeto traumático, identificando-o e reisignificando-o, mantendo então, o processo de equilíbrio e escoamento das pulsões.

 

Dra Debora - R2 Psicologia

Débora Burchardt Hames

Graduada pela Associação Catarinense de Ensino- Guilherme Guimbala 2015.
Pós Graduação em teoria psicanalítica pela Associação Catarinense de Ensino 2017.
Psicoterapia fundamentada na psicanálise
CRP 12/14920

O que são pensamentos automáticos?
Pensamentos automáticos são um fluxo de pensamento que coexiste com um fluxo de pensamento mais manifesto (BECK, 1964).
E o que isso quer dizer?
Significa que temos pensamentos constantemente e automaticamente e nem sempre nos damos conta deles.
Eles passam despercebidos, podendo ser evidenciados com questionamentos e técnicas mais diretivas de acesso à esses pensamentos.
E quando isso se torna um problema?
O problema começa quando esses pensamentos se tornam disfuncionais, ou seja, fazem uma interpretação errônea, negativa ou exacerbada sobre si, sobre os outros ou sobre o mundo.
E nossos pensamentos influenciam nossas emoções e comportamentos, podendo então esses pensamentos disfuncionais levar à um sofrimento.
“O que perturba o ser humano não são os fatos, mas a interpretação que ele faz dos fatos” (Epitetus – Sec. I).
Mais informações e agendamentos: R2 Psicologia (47) 99122-0226
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Dra Mônica - R2 Psicologia

Monica dos Santos Nascimento

Pós-graduação em Neuropsicologia Clínica pelo Censupeg de Joinville em andamento.
Graduação em Psicologia pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE).
CRP 12/15528