Burnout, geralmente, ocorre em profissionais que lidam com pressão emocional constante no dia a dia. Veja se a sua profissão estão no grupo de risco.

Uma, duas ou até três atividades profissionais ao mesmo tempo: casa, família, contas a pagar e agendas para administrar. A vida corrida e o estresse podem desencadear distúrbios. Essa é a realidade de algumas pessoas que desenvolveram a síndrome de Burnout que apresenta sintomas resultantes do Síndrome de Burnout - R2 Psicologiacolapso de exaustão, mediante ao excesso de exigência da atividade profissional.

A psicóloga Karla Mendonça explica que a Síndrome de Burnout é um estado físico, emocional e mental de exaustão extrema devido ao acúmulo excessivo em situações de trabalho, principalmente aqueles locais com carga excessiva e estressante. Os sintomas também são comparados a um “apagão” físico.

“Os sintomas que podem indicar a Síndrome de Burnout são: cansaço excessivo, físico e mental; Síndrome de Burnout - R2 Psicologiador de cabeça frequente; alterações no apetite; insônia; dificuldades de concentração; sentimentos de fracasso e insegurança; negatividade constante; sentimentos de derrota; desesperança; incompetência; alterações repentinas de humor; isolamento; fadiga; pressão alta; dores musculares; problemas gastrointestinais e alteração nos batimentos cardíacos”, destaca a especialista.

Depois de constatar o problema, o tratamento da síndrome é realizado junto com um psicólogo ou psicoterapeuta

Profissionais que são atingidos pela síndrome

De acordo com pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma), 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome, que atrapalha o desempenho profissional e pessoal.

Karla destaca que as profissões de extrema competitividade, com metas inatingíveis, que demanda longas cargas horárias, com descanso indefinido são que desencadeiam a síndrome. “Outro fator também é a autoexigência”. As oito profissões, apontadas por especialistas, que mais são diagnósticas com a síndrome são: professores, advogados, jornalistas, bombeiros, policiais, advogados, agentes penitenciários e bancários. Mas outras profissões também podem favorecer o aparecimento da doença.

A psicoterapeuta Maria Fernandes destaca que Burnout geralmente ocorre em profissionais que lidam com pressão emocional constante no dia a dia, e mantém contato direto com pessoas em situações estressantes, por longo período de tempo. Por exemplo: profissionais de saúde, da educação, da segurança pública, agentes penitenciários, entre outros.

“Esses profissionais se deparam com eventos estressantes no ambiente de trabalho, além do intenso e contínuo contato interpessoal. O trabalho dos profissionais de saúde baseia-se na articulação das dimensões: técnica, ética e política, bem como na compreensão e manejo em lidar com a vida e com a morte”, explica.

O fator estressor, seja qual for, físico ou psicológico, ativa o sistema neuroendócrino. Inicialmente, há o envolvimento do hipotálamo que estimula a liberação de hormônios pela hipófise, entre eles o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) – que estimula as glândulas suprarrenais a produzirem e liberarem cortisol e adrenalina, chamados de hormônios do estresse.

Os 12 estágios de burnout

1 – Necessidade de se afirmar – provar ser capaz de tudo, sempre;

2 – Dedicação intensificada – com predominância da necessidade de se fazer tudo sozinho;

3 – Descaso com as necessidades pessoais – comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;

4 – Recalque de conflitos – o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;

5 – Reinterpretação dos valores – isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da autoestima é o trabalho;

6 – Negação de problemas – nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;

7 – Recolhimento – aversão a grupos, reuniões – comportamento antissocial.

8 – Mudanças evidentes de comportamento – perda do humor, não-aceitação de comentários, que antes eram tidos como naturais.

9 – Despersonalização – ninguém parece ter valor, nem mesmo a pessoa afetada. A vida se restringe a atos mecânicos e distância do contato social – prefere e-mails e mensagens.

10 – Vazio interior – sensação de desgaste, tudo é difícil e complicado.

11 – Depressão – marcas de indiferença, desesperança e exaustão. A vida perde o sentido.

12 – E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência, e a ajuda médica e psicológica são urgentes.

Tratamento

Conforme informações da psicóloga Karla Mendonça, depois de constatar o problema, o tratamento da síndrome é realizado junto com um psicólogo ou psicoterapeuta. Em Manaus, universidades, igrejas e instituições oferecem o tratamento gratuito para a população.

– Matéria retirada do site emtempo.com.br

Como se forma o sintoma?

Antes de entender como o sintoma se constitui, é necessário introduzir outro conceito freudiano, a pulsão.

Pulsão- Processo dinâmico que consiste numa pressão ou força que faz o organismo tender para um objetivo. Segundo Freud, uma pulsão tem a sua fonte numa excitação corporal; Seu objetivo ou meta é suprimir o estado de tensão que reina na fonte pulsional; É no objeto ou graças a ele que a pulsão pode atingir suas metas. (Laplanches e Pontalis, 1995 p.394)

Brevemente, para um entendimento rápido, lê-se a pulsão como um “combustível” para a vida (ou morte), seria ela, nossas relações com o mundo e nós mesmos. Energias psíquicas são geradas pela pulsão e precisam ser escoadas através do aparelho de princípio de prazer-desprazer em uma descarga de sofrimento ou satisfação.

Essas duas forças, buscam o equilíbrio- descarga do prazer vs a retenção do prazer- evitando a “overdose” de prazer. Como por exemplo: Comer…comer…comer…. Sem a saciedade do alimento. A energia acima do limiar é sentida como desprazer e a energia constante é igual a prazer. Assim, a função do corpo é ordenar as energias em intensidades, evitando acúmulos.Formação de Sintomas

A pulsão pede um objeto, mas que não é especifico, mas que se liga a pulsão pela sua peculiar aptidão para possibilitar a satisfação, que está ligada a história do sujeito, aos seus desejos e fantasias. O objeto não é concebido como uma coisa do mundo que se oferece a percepção mas como uma síntese de representações que Freud denomina de “representação-objeto” […] (Noll, Sonia Maria, 2017)

Este objeto, lembrando entre parênteses, não satisfará a pulsão, este serve para marcar uma falta. Para a pulsão o objeto estará sempre perdido.

Uma fixação no ego ocorre quando a pulsão se liga fortemente ao objeto, gerando uma satisfação estranha e dolorosa, porém, onde se obtém prazer. Essa satisfação desequilibra as energias e regride a uma situação traumática que não tem nome.

O ego expulsa a pulsão fixada, afim de eliminar o desprazer do trauma. A esse processo chamamos de recalque. O conteúdo recalcado quer retornar à consciência, porém é impedido e disfarça-se em fantasia, esta que tem papel fundamental na formação do sintoma por conservar as representações dos primeiros objetos traumáticos agora deslocados e condensados. A Fantasia dá um novo caminho ao trauma através do sintoma, por isto, agora o sujeito passa a apresentar medo de elevador, borboletas, compulsão por comer, sem um motivo aparente, disfarçando o trauma (pulsão) original. Exemplo: O sintoma de um medo inexplicável de altura, não está propriamente relacionado altura em si, mas relaciona-se com um trauma vivido anteriormente onde o inconsciente recalcou (para proteção desse sujeito) o conteúdo original, entretanto, a pulsão desse trauma faz pressão a consciência para retornar. Como esta barrada pelo recalque, disfarça-se em fantasia de altura sinalizando ao sujeito que seu trauma esta envolto nessa situação.

Formação de Sintomas

 

Tomando o medo de altura como objeto de análise, paciente e analista podem chegar ao trauma original investigando o que a altura em si representa ao paciente, e só assim, eliminar o sintoma. Ignorar o sintoma, não o faz desaparecer, apenas o camufla e faz ressurgir em broto de flor.

Portanto, sintoma não é a causa em si e não deve então, ser prontamente eliminado. Se utilizará deste com fio condutor de analise até o objeto traumático, identificando-o e reisignificando-o, mantendo então, o processo de equilíbrio e escoamento das pulsões.

 

Dra Debora - R2 Psicologia

Débora Burchardt Hames

Graduada pela Associação Catarinense de Ensino- Guilherme Guimbala 2015.
Pós Graduação em teoria psicanalítica pela Associação Catarinense de Ensino 2017.
Psicoterapia fundamentada na psicanálise
CRP 12/14920

O que são pensamentos automáticos?
Pensamentos automáticos são um fluxo de pensamento que coexiste com um fluxo de pensamento mais manifesto (BECK, 1964).
E o que isso quer dizer?
Significa que temos pensamentos constantemente e automaticamente e nem sempre nos damos conta deles.
Eles passam despercebidos, podendo ser evidenciados com questionamentos e técnicas mais diretivas de acesso à esses pensamentos.
E quando isso se torna um problema?
O problema começa quando esses pensamentos se tornam disfuncionais, ou seja, fazem uma interpretação errônea, negativa ou exacerbada sobre si, sobre os outros ou sobre o mundo.
E nossos pensamentos influenciam nossas emoções e comportamentos, podendo então esses pensamentos disfuncionais levar à um sofrimento.
“O que perturba o ser humano não são os fatos, mas a interpretação que ele faz dos fatos” (Epitetus – Sec. I).
Mais informações e agendamentos: R2 Psicologia (47) 99122-0226
Conheça nosso Corpo Clínico e os profissonais que atuam na abordagem TCC: https://www.r2psicologia.com.br/corpo-clinico/

Dra Mônica - R2 Psicologia

Monica dos Santos Nascimento

Pós-graduação em Neuropsicologia Clínica pelo Censupeg de Joinville em andamento.
Graduação em Psicologia pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE).
CRP 12/15528

Porque não consigo seguir em frente?❧

Muitas pessoas ficam presas no passado e não conseguem seguir em frente. Passamos por momentos de alegria e de tristeza que podem ser marcantes, e por esses motivos eles são difíceis de serem esquecidos ou superados. A pessoa fica acorrentada a quem ela era e ao que viveu no passado, deixando de seguir em frente e enxergar quem ELA É e o que precisa viver HOJE. Ficamos apegados a uma idade que já não possuimos, aos medos que não fazem mais parte do nosso dia a dia.
É importante se despedir do passado, guardando na memória coisas boas, motivadoras, experiências que ensinaram e fortaleceram. É necessário fazer amizade consigo mesmo, com aquele “eu do passado” e com o “eu do presente”.

☛Não tenha medo de olhar para o passado, pois ele fez e faz parte da sua vida.

☛Reflita em quem você era e quais são suas qualidades e defeitos. ☛O que eu posso fazer para conviver com o passado e evoluir como pessoa?

☛Erros são formas de aprendizado e crescimento pessoal. ☛Estou satisfeito com minha vida hoje? O que me impede de ser feliz ou quem eu realmente gostaria de ser?

Faça as pazes com seu “eu” do passado e assim você perceberá maior controle sobre si.

Perceba que não temos controle de tudo e não podemos mudar o passado e sim saber conviver com ele.
Se você não consegue se despedir do passado, superá-lo ou enfrentá-lo, procure acompanhamento psicológico.

#ressignificar
#darumnovosentidoavida
#seguiremfrente
#amorproprio
#psicologacamilahaas

Dr Camila - R2 PsicologiaCamila Haas

Psicóloga pela Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE
CRP 12/16817